24 de setembro de 2007

Porque Fazemos Missões


O Espírito Santo está despertando Sua Igreja para uma importante participação na arrancada final da evangelização do mundo

Missões. É com crescente freqüência que ouvimos esta palavra nas igrejas evangélicas do Brasil. Por quê? Para mim, só há uma explicação: o Espírito Santo está despertando Sua Igreja para uma importante participação na arrancada final da evangelização do mundo.


Ele está chamando você.


Devido à urgência da hora, peço-lhe que considere com seriedade estas palavras de Jesus: “Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos” (Mt 28.18-20).


As palavras de Jesus são amorosas, urgentes e abrangentes. Incluem todos nós.


Toda a autoridade. Jesus Cristo é o Senhor, e envia Seus seguidores de acordo com a vontade dEle. Cada ser humano lhe deve obediência. Todos os discípulos. A evangelização mundial é uma tarefa gigantesca que requer a participação de todos os crentes – aqueles que vão, os que treinam os missionários, aqueles que os sustentam e os que intercedem por eles. Ninguém pode se isentar. A obra precisa de você. Todas as nações. Mais de 22.000 grupos étnicos compõem a grande família humana. Há quase três bilhões de pessoas que nunca ouviram o evangelho de Jesus Cristo. As Boas Novas precisam chegar a todas elas. Todos os ensinamentos de Cristo. Fazer discípulos é ensinar outros a fazer tudo que Cristo nos ensinou até que estes novos seguidores se tornem participantes, irmãos e parceiros no ministério, e assumam, por sua vez, a obra de discipular outros.


Todos os dias. Jesus, prometeu estar conosco em todo o tempo, em todos os lugares, em todas as circunstâncias. Está disposto a obedecer a ordem de Jesus? Jesus ordenou: “Ide... fazei discípulos” (Mt 28.18) e também perguntou: “Porque me chamais Senhor, Senhor e não fazeis o que vos mando?” (Lc 6.46).


Por que mesmo?


Alguns dizem: “Nunca me senti chamado”, mas a grande comissão é uma chamada para todos. Isaías não ouviu a chamada enquanto não foi purificado de seus pecados; contudo, quando Deus o tocou e o chamou, o seu “ai de mim” se transformou em “eis-me-aqui, envia-me a mim” (Is 6.5,8).


Outros dizem: “Não tenho talentos”, mas a Bíblia afirma que “Deus escolheu as cousas loucas ... as cousas fracas... as cousas humildes... as desprezadas... aquelas que não são para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus” (I Co 1.27-29).


“Sou muito jovem”. Esta foi uma das desculpas de Jeremias, que Deus não aceitou: “Não digas: Não passo de uma criança; porque a todos a quem eu te mandar, falarás” (Jr 1.7).


“Não sei falar”. Jeremias tentou mais esta saída, mas Deus lhe disse: “Eis que ponho na tua boca as minhas palavras” (Jr 1.9).


Moisés também se valeu deste argumento, e Deus lhe disse: “Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca, e te ensinarei o que hás de falar” (Êx 4.12).


“Não tenho sustento”. Jesus disse: “Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo quanto ao que haveis de vestir... buscai pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas” (Mt 6.25,33).


“Mas eu tenho convicção de Deus que não devo ir”. É claro que nem todos podem ir para o campo missionário, mas todos podem ser missionários onde estão. O que importa é a convicção de Deus de que você está no centro da vontade dEle e que você se encaixe na atividade missionária que ele escolheu para você.


Considere estes fatos:


Jesus disse: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Mc 16.15,16).


A pregação do evangelho é uma questão de vida ou morte. Os não-crentes estão numa situação precária. Veja como a Bíblia os descreve: Pecadores – “Todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23).


Espiritualmente mortos – “O salário do pecado é a morte” (Rm 6.23).


Condenados – “Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado” (Jo 3.18).


Separados de Deus – “Vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus” (Is 59.2).


Cegos – “O deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho” (II Co 4.4).


Injustos – “Não há justos, nem sequer um” (Rm 3.10).


Perdidos – “Todos os que pecaram sem lei, também sem lei perecerão; e todos os que com lei pecaram, mediante lei serão julgados” (Rm 2.12).


Sem outras opções – “Não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12).


Os perdidos estão perdidos mesmo!


Como pode um Deus amoroso e justo mandar uma pessoa ao inferno só porque nunca ouviu falar de Cristo? Muitos levantam esta questão, que deve ser estudada com muito carinho, mas a simples verdade é que Deus não manda ninguém para o inferno por não ter ouvido falar de Cristo. Quando Ele manda alguém para o inferno é porque aquela pessoa é um pecador que agora sofre as conseqüências de seu pecado. Até as sociedades mais primitivas têm o seu código moral e cada indivíduo tem uma consciência. Além disso a Bíblia ensina que a lei de Deus está escrita no coração do homem. Todo ser humano já pecou contra seu código civil, contra sua consciência e contra a lei de Deus escrita no seu coração, fazendo o que ele sabia ser errado.


Feliz é o homem que descobre que está perdido, porque “O Filho do Homem veio salvar e buscar o perdido” (Lc 19.10).


Sendo que Jesus voltou ao céu, nós precisamos buscar os perdidos para que Jesus possa salvá-los.


O apóstolo Paulo fez uma declaração fantástica no capítulo 10 de Romanos:“Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (v.13).


E depois fez quatro perguntas:


1.Como invocarão aquele em quem não creram?

2.Como crerão naquele de quem nada ouviram?

3.Como ouvirão se não há quem pregue?

4.Como pregarão se não forem enviados?


Só há uma resposta: não há como. Mas eu gostaria de fazer outras três perguntas:


1.Como poderão ser enviados se não forem treinados?

2.Como poderão permanecer no campo se não forem sustentados?

3.Como vencerão os poderes do inimigo se não forem apoiados em oração?


A resposta é a mesma: não há como. Aliás, não é possível dar uma resposta a estas perguntas; você precisa ser a resposta. Precisa encontrar seu lugar, sua função, e envolver-se na obra de evangelização.


1.Se não você, quem?

2.Se não agora, quando?

3.Qual será a sua resposta à chamada de Cristo?


Que Deus o ajude a ganhar aqueles por quem Jesus morreu e assim apressar a vinda do Senhor.


Ele está contando com você!


Ligue para mim, quero falar com você, 8814-3657, pastor Carlos Gomes.


Fonte: Portal Lagoinha

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