5 de novembro de 2007

Baseado numa história real


Certo dia minha mãe Lídia, minha irmã Renata, juntamente com seu esposo Valdeglam e filho de um ano, o Johnny, vieram me visitar. Para comemorar decidimos ir ao parque.
Andamos bastante, lanchamos, nos distraímos de verdade, mas como já estava ficando tarde e pra não sairmos de ‘mãos abanando’ comprei quatro ingressos para a barca maluca. Porém, nada convenceu minha mãe de entrar no brinquedo. Tentei de tudo, até a desafiei, dizendo que ela estava com medo, mas sem sucesso algum – olha a inteligência da menina.
Ela então finalizou a conversa dizendo:

- Podem ir, eu fico com o Johnny (meu sobrinho).

Tudo bem, pensei. Nós três nos divertiremos mesmo assim.
Na entrada, logo quando liberaram pra gente entrar no brinquedo, uma menina na correria, machucou o dedo e começou a chorar horrivelmente. Eu, pra variar, fui ajudá-la: soprei o dedinho dela, passei a mão e tudo mais; com isso ela quis ficar do meu lado na barca. Então tá, eu disse.
Entramos os quatro e ficamos na ponta da barca: Eu, a menina que devia ter uns dez anos, Valdeglam e minha irmã Renata.
Quando a barca pegou o impulso, que quase deu a volta, (coisa que na verdade não acontece) minha irmã fechou os olhos e abaixou a cabeça como se fosse vomitar. Meu cunhado desesperado perguntou a ela:
- Renata, o que foi?!! O que foi?!!
Nem sei se ela respondeu, só sei que o Valdeglam de repente apontou para o homem que estava no comando do brinquedo (ignorância minha não saber que nome se dá a essas pessoas) e gritou bem alto:

- Pare esse brinquedo!!! Pare esse brinquedo!!!

Seu tom de voz dava a impressão de que, ele só não pulava do brinquedo e o parava com as próprias mãos porque realmente não dava, pois se pudesse....
A menina, indignada com o pedido do meu cunhado, não querendo nem saber de nada, olhando para o homem na maquina começou a gritar o mais alto que pôde também:

- Não pára, não!!! Não pára, não!!!

Eu, não achando nem um pouco ruim a bagunça, e pra completar o drama, levantei as mãos e já fui gritando:

- Deixa ela vomitar!!! Deixa ela vomitar!!!

As pessoas a nossa frente a essa altura nem se divertiam mais... Enquanto nós, cada um com sua frase, não parávamos de repetir, sempre numa seqüência leal:

Valdeglam:
- Pare esse brinquedo!!! Pare esse brinquedo!!!

Menina:
- Não pára, não!!! Não pára, não!!!

Eu:
- Deixa ela vomitar!!! Deixa ela vomitar!!!

A barca não parou coisa nenhuma...
Eu olhava para o homem no comando do brinquedo e era como se nada de anormal estivesse acontecendo, e pra ele, nem devia ser mesmo.
Resultado: A barca não parou, e a gritaria ficou até o final.
Quando finalmente venceu nosso tempo ali, a barca foi parando aos poucos.
Quando descemos, meu cunhado, parecia o ‘diabo da tasmânia’ de tão nervoso que estava e minha irmã, parecia que um trator tinha passado em cima dela....
A menina?! Se mandou, toda feliz e satisfeita.
Eu? Não parava de rir.
Minha mãe que pôde contemplar todo o ‘espetáculo’ me disse com toda a convicção do mundo:

- Viu porque eu não quis ir nesse brinquedo de gente doida?!!

4 comentários:

  1. Anônimo1:35 PM

    Amiga ficou show viu...
    eu queria muito estar perto de vc p compartilhar isso contigo...
    não posso nem imaginar a sena q eu começo a sorrir...
    amiga vc tem o dom viu...
    adorei o texto maravilhoso srsrsrsrsrs.
    super beijo amiga ...
    te amo muitão...


    ...MAGNA...

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  2. Criss.. quantas saudades de tii... como vc esta? esperoO que estejess bem..
    nuss lii seu texto .. rs ta muitOo comedia mesmO..

    parabenss pelO texto ficou shoW..
    bjinhOss eternas saudadess..

    Deus te aben�oe..

    te amO muitO

    Gislene Biasoli...

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  3. Olá! Tudo bem!
    Mt comédia o fato!

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  4. Nooooo ficou muito ilário o fato, muito interesante a forma como relatou!!!parabens!!

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